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Como Funciona

Formação Intensiva com Aulas Presenciais

A formação será composta por 6 encontros presenciais com carga horária de 48 horas total, sempre aos domingos.

Ao final da formação, realizaremos uma apresentação pública para compartilhar os experimentos desenvolvidos durante os encontros.

Sem Experiência Necessária

Não é necessário ter experiência prévia em teatro para participar. Basta trazer roupas leves e confortáveis, além de uma garrafinha de água para se manter hidratado.

Objetivos da Aprendizagem (o participante do curso deverá ser capaz de):

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  • Compreender o Teatro do Oprimido como tecnologia social, artística e política.

  • Trabalhar em coletivo  de forma ética e solidária

  • Executar os exercícios, jogos e técnicas propostas

  • Desmecanizar o corpo e a mente, através de jogos, exercícios e estudos do Teatro do Oprimido

  • Reconhecer-se como artista e possível artivista, por meio dos estudos e técnicas da Estética do Oprimido e do Teatro Fórum

  • Fazer a síntese (textos, poesias, desenhos, pinturas) dos textos estudados e dos vídeos assistidos.

  • Contribuir nos debates/diálogos com o coletivo

  • Ser capaz de comunicar-se pelas linguagens da imagem e do som, bem como exercitar a escuta sensível de sons e a leitura das imagens

  • Identificar opressões e as suas estruturas na sociedade

  • Construir cenas de Teatro Fórum e apresentá-las ao público

  • Tornar-se um observador consciente e crítico da realidade e despertar a vontade de transformá-la

  • Incentivar a participação política na sociedade: movimentos estudantis, conselhos, coletivos de arte e demais frentes de luta em Caçador, através das experiências no Laboratório de Teatro Fórum e Estética do Oprimido de Augusto Boal.

  • Valorizar o protagonismo do jovem consciente na sociedade

Transformação Social Através da Arte:

Formação em Teatro Fórum e a Estética do Oprimido

Os encontros são estruturados em eixos que conduziram a prática do curso:

Práticas e Técnicas do Teatro do Oprimido: Este eixo inclui a realização de práticas orientadas de natureza livre, como laboratórios que utilizam exercícios, jogos e técnicas do Teatro do Oprimido. As atividades estão categorizadas em teatro imagem e são complementadas por estudos teóricos.

Estudos Teóricos e Contextuais:
 

  • História e Desenvolvimento do Teatro do Oprimido: Estudos sobre a trajetória de Augusto Boal, o Teatro de Arena de São Paulo, e a contextualização histórica do período, incluindo o golpe e a ditadura militar no Brasil e na América Latina.

  • Movimentos Sociais e Culturais: Inclui o movimento estudantil de resistência, UNE Volante, e o Centro Popular de Cultura (CPC), abordando o nascimento e desenvolvimento da metodologia do Teatro do Oprimido como uma tecnologia artística, social e política.

  • Expansão e Aplicações Globais do Teatro do Oprimido: Examina a expansão do método pelos cinco continentes e suas aplicações em diversos contextos como escolas, saúde mental, prisões, e entre empregadas domésticas, destacando iniciativas como a Rede Madalenas e Madalenas Anastácia.

  • Filosofia e Fundamentos Teóricos: Discussões sobre o que é o Teatro, o espaço estético, o que é o Ser Humano, o que é o Ator, o conceito de Oprimido, e o estudo da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e da Agenda 2030 da ONU.

Engajamento Comunitário e Artístico:

  • Articulação com Práticas Didático-Pedagógicas: Relaciona os conteúdos ministrados nos módulos do curso ao engajamento comunitário e cultural local, incentivando a análise e transformação do meio onde se vive.

  • Consciência e Ação Social: Promove a tomada de consciência e posição sobre opressões locais e regionais, como violações de direitos humanos, questões de gênero e raça, acesso à cultura, e violência contra a mulher.

  • Criação Coletiva e Apresentações Públicas: A partir das discussões e experiências dos encontros, identificar as opressões locais prioritárias para trabalhar na criação de cenas de Teatro Fórum, incluindo a elaboração coletiva de dramaturgia, cenário, figurino e sonoplastia.

Descobrindo o Teatro Fórum:

Da Expressão à Transformação Social

A formação começa com exercícios e jogos onde se desenvolvem capacidades expressivas. Depois, adentramos a exercícios de teatro-imagem, quando se aprende a falar através de outras linguagens que não a palavra. Na sequência, abordaremos especificamente o Teatro Fórum, quando são encenadas cenas que representam os problemas vivenciados pelos participantes para que os espect-atores (público) entrem em cena para mostrar, em ações, suas ideias e propostas de transformação, promovendo um amplo debate teatral sobre temas sociais.

Nesta prática, vivencia-se a A Estética do Oprimido: Onde “O ato de transformar é transformador”, como dizia Boal. Não é necessário ser poeta para se escrever um poema, quem escreve um poema, torna-se poeta; quem transforma o barro em escultura, escultor. Esta metodologia artística auxilia cada participante a usar a arte – todas as artes – para melhor entender o mundo e transformá-lo.

 

No fim do curso você estará ciente de várias ferramentas necessárias para atuar em qualquer palco, seja no teatro, na rua, em casa, no trabalho, na comunidade. 

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Equipe do projeto

Idealização
Lumiar Criações Artísticas

Coordenação de produção
 
Blenda Trindade
Produção executiva
Nuvem Cabocla Provocações Culturais

Criação de identidade visual
Vanessa Trentin

Comunicação
Vanessa Trentin, Gustavo Zardo e Blenda Trindade 

Facilitadora
Lu Paes
Mediadores

Sonia Maria Cardozo dos Santos, Laura Guill, Beatriz Michelon,
Flavia Grützmacher dos Santos, Ingridy Vitoria Batistello, Leonardo Belaver, Ronaldo Hey, 
Kátia Maria Ribas de Almeida, Damaris Ramos

Apoio
Centro de Formação João Paulo II - Mitra Diocesana de Caçador
Prefeitura Municipal de Caçador

Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer
Patrocínio/ realização
Proposta selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.

Inscreva-se

A formação é 100% gratuita, porém serão selecionados apenas 30 pessoas.

50% das vagas serão destinadas a grupos historicamente excluídos:  população negra, indígena, quilombola e cabocla, mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas de baixa renda e pessoas com deficiência (PcDs).

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